Mensagens

A mostrar mensagens de outubro, 2015

Para o Ano Santo da Misericórdia...

Imagem
Hoje li dois e-mails, daqueles que assinalamos com um asterisco para ler depois, que me esbofetearam… um, porque me fez recordar que “nunca tenho tempo”, o outro que “estou doente” no contínuo egoísmo de ser Eu. Mas a lição maior destas duas mensagens era o facto de trazerem solução para ambos os problemas. Lembrei-me, então, de um amigo muito especial me chamar à razão dizendo que «não existem pessoas más mas pessoas que estão em sofrimento», e por vezes bem próximas de mim e eu sem lhes prestar atenção, porque “nunca tenho tempo”… «Fui à clínica do Senhor para fazer uma consulta de rotina. Constatei que estava doente. Quando Jesus me mediu a pressão arterial, viu que estava baixa de ternura. Ao medir-me a temperatura, o termómetro registou 40º C de ansiedade. Fez-me um eletrocardiograma e o diagnóstico acusava necessidade de bombear mais amor, pois as minhas artérias estavam bloqueadas de solidão e saudade, e não abasteciam o meu coração vazio. Passei pela ortop

Tanto Mar (Carta-Poema a Francisco Buarque de Hollanda 40 anos depois!)

Imagem
No dia em que Portugal comemora quarenta anos de liberdade – ainda que esta seja dissimulada pelos “segundos da caneta e da cruzinha”, por isso é muito importante desfrutar desse dever cívico, segundo a minha opinião, que vale o que vale! – sem objectivos partidários, parafraseei um poema de Chico Buarque, “Tanto Mar”, em jeito de resposta às duas versões que o cantautor carioca compôs em 1975, solidário com “Revolução dos Cravos” e em 1978, quando “a revolução portuguesa de 74 que já não é… que mudou de caminho, por certo” – citando o autor. Não sei porquê, estes versos ficaram na gaveta à espera de verem a luz do dia. Conseguiram hoje. Porquê só hoje? Por que resolvo publicar este poema epistolar hoje? Não sei… Talvez seja uma má escolha ou uma (in)feliz coincidência. Corro o risco de ser interpretado por mentes mal-intencionadas mas não receio a crítica. Chico, Azedaram a festa, pá. Infelizmente esqueceram a semente e arrancam cravos do jardim. É preciso nova fest