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A mostrar mensagens de julho, 2020

Insultare

insultare  do latim saltar para cima Ao mestre sevandija de moral.      Advirto, em jeito de intróito, que o texto que se segue contém linguagem verrinosa. É certo que poucos a entenderão, contudo, é uma linguagem que procura o vitupério erudito.      A boa gente que me conhece – e mesmo aquela que, conhecendo-me, ainda não atingiu a divina gratia – já sofreu, ou presenciou, a tortura provocada pelo meu "pedantismo gramatical", uma forma de TOC, que os mais recentes investigadores preferem designar POC, transformando o transtorno em perturbação obsessiva-compulsiva, contudo, ainda pouco estudada. Esta obsessão-compulsiva resulta na necessidade do individuo transtornado/perturbado corrigir qualquer erro gramatical que encontra, desde o mais crasso e frôndeo ao mais leve e inofensivo.      A minha verdade exigi que eu admita que este meu "pedantismo gramatical", em auto ou mesmo em hétero correcção, muitas vezes se vira contra mim, um “pedante” e metrossexual da

Nunca um adeus... sempre um até já.

Nunca um adeus... Hoje acordei com uma notícia daquelas que ninguém quer acordar: partiu uma das pessoas mais queridas e generosas que eu conheci, de uma sensibilidade e genuíno humor. Pensar que não mais vou ter a sua recepção sorridente e calorosa; pensar que não mais lhe vou ouvir palavras de alento, outras tantas alegres; pensar que não mais lhe vou ouvir divertidas estórias e histórias, é como um manto enegrecido de sombra que me cobre por inteiro. Como será estranho e difícil, muito difícil, cruzar os mesmos espaços sem a sua presença corpórea. Conforta-me saber que este tão querido amigo apenas continua o caminho que todos percorremos, e que Deus o chamou mais cedo - porque Deus chama para Si os que mais ama - e que um dia nos voltaremos a encontrar na eternidade. Requiescat in pace, Fernando Perpétuo . Nunca um adeus... sempre um até já.