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A mostrar mensagens de março, 2016

lençóis de silêncios rasgados

deito-me em lençóis de silêncios rasgados bebo a ilusão que criei dos teus beijos demorados adormeces a meu lado tão cansada sonho momentos de ternura poemas que te escrevo de madrugada o meu sonho é já felicidade teu corpo     o meu mundo a noite inteira de liberdade gritos      desejos de prazer com que uno o amor que por ti fiz nascer a teu lado deito-me em segredo nesta noite-manhã de solidão não é desgosto     meu amor     nem é degredo é a sombra desta nossa paixão dou vida por te amar não há forma de acalentar meu coração tenho medo     meu amor     de acordar e meus olhos reverem a ilusão fico sem a tua doce melodia fica a sombra do pássaro belo que és nesta cama     desfaço-me como em terra fria não te prendas     meu amor     sê como és nuno campos monteiro 07.III.2016 pintura de claude monet 1872