lençóis de silêncios rasgados
deito-me em lençóis de silêncios rasgados bebo a ilusão que criei dos teus beijos demorados adormeces a meu lado tão cansada sonho momentos de ternura poemas que te escrevo de madrugada o meu sonho é já felicidade teu corpo o meu mundo a noite inteira de liberdade gritos desejos de prazer com que uno o amor que por ti fiz nascer a teu lado deito-me em segredo nesta noite-manhã de solidão não é desgosto meu amor nem é degredo é a sombra desta nossa paixão dou vida por te amar não há forma de acalentar meu coração tenho medo meu amor de acordar e meus olhos reverem a ilusão fico sem a tua doce melodia fica a sombra do pássaro belo que és nesta cama desfaço-me como em terra fria não te prendas meu amor sê como és nuno campos monteiro 07.III.2016 pintura de claude monet 1872