Porto, 14 de maio de 2018 Olá! Como estás? Não fazes ideia das vezes que penso em ti, nem das vezes que dialogo contigo no íntimo do meu pensamento. Provavelmente, não imaginas também a quantidade de mensagens que te escrevo diariamente e que apago, as cartas que não envio, os poemas que não tiro da gaveta… textos com a mesma mensagem: falam e querem saber de ti. Hoje, como ontem e sempre, pensei e escrevi sobre ti. Não te sei explicar o motivo pelo qual resolvi partilhar estas palavras. Ou até sei, mas não adiante dizê-lo, as palavras que se seguem fá-lo-ão por mim. Continuo aqui! Vivo na mesma rua, tenho o mesmo número, os mesmos hábitos. Parece-me importante dizê-lo – mais, parece-me imperativo afirmá-lo. E porquê? Porque há momentos em que não precisamos só de um amor ou de uma paixão sem medida; porque há momentos em não queremos apenas beijos apaixonados nem corpos desnudados numa procura de conquista e satisfação da libido num cetim de cama. Porque há mome