Creio não ser novidade que a confiança une pessoas e propósitos. E se aliada a uma grande amizade, é capaz de conceber uma magnífica história. A confiança faz qualquer um ir mais além de si; enfrenta medos, angústias, desalentos…; desafia tempestades e tormentas; vence as mais terríveis avantesmas e aplana caminhos duradouros. Quando confiamos genuinamente em alguém, a verdade e a sinceridade imperam na relação. Nada nem ninguém quebra o vínculo da amizade. A não ser que. Exato, a não ser que. A não ser que, por algum motivo, aparentemente insignificante, mesmo que involuntário e irrefletido, um dos pares deixe que vis aprestos de outrem maculem a amizade e quebrem aquele elo tão inquebrável quanto vulnerável. Aí, o retorno é muito difícil. Quem estará disposto a percorrer os mesmos caminhos que levaram ao elo da confiança depois de traído? Porque a maior dificuldade não está em perdoar, mas em voltar a confiar sabendo que os laços são agora grilhões. Comparo – e não serei o ú